terça-feira, 20 de maio de 2008









DEPRESSÃO "O MAL DO SÉCULO"


Nas últimas décadas, as doenças mentais que escaparam da Caixa de Pandora vêm ganhando destaque, a ponto da maioria dos médicos concordar que o século XXI será o século dos transtornos da mente. Estamos relativamente bem aparelhados para lidar com a maioria das infecções, temos recursos paliativos para boa parte dos tumores malignos, mas a mente... ah, a mente... essa ainda dá um baile na gente. Não é de surpreender que a indústria dos antidepressivos movimente várias centenas de milhões de dólares por ano. Estamos vasculhando a frasqueira de Pandora em busca daquela única pílula capaz de sumir com todos os problemas e pintar o mundo novamente de azul e cor de rosa.
Foi neste contexto que, no final da década de 1980, os cientistas acharam ter descoberto algo. Há muito se sabia que a Serotonina, uma substância utilizada para transmitir informações entre os neurônios, estava envolvida com a sensação de bem estar e a percepção de "felicidade". Quanto mais serotonina no seu cérebro, mais você ri à toa. Quanto menos serotonina, mais segundas-feiras você encontra na sua semana. Em 1987, o lançamento da Fluoxetina inaugurou a era dos Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina - ou ISRS -, antidepressivos que agem diretamente sobre os níveis cerebrais de Serotonina. Não demorou muito para que a Fluoxetina fosse elevada à categoria de panacéia para toda sorte de tristeza e angústias - e virasse uma máquina de fazer dinheiro.
Entretanto, como qualquer bom casamento é capaz de provar, bastaram alguns anos de lua-de-mel para que os problemas começassem a surgir. Em junho de 2001, um júri nos EUA determinou que um certo antidepressivo da família dos ISRS foi o causador de uma crise psicótica em um homem. Durante o surto, o homem assassinou sua mulher, a filha e a neta, cometendo suicídio logo em seguida. A família processou o laboratório e ganhou a causa e uma indenização de 8 milhões de dólares. Outros casos se seguiram, e a cada dia mais e mais pessoas vêm acionando judicialmente médicos e companhias farmacêuticas por motivos similares: antidepressivos que matam.
Quando os níveis de Serotonina superam o tolerável, seu sistema nervoso começa a apresentar sintomas de envenenamento, incluindo tics nervosos, insônia, vertigens, alucinações, náuseas, disfunção sexual, sensações de "choques" pelo corpo, pensamentos e comportamentos auto-mutilantes, suicidas ou homicidas. Infelizmente, a maioria dos médicos e pacientes esquece de prestar atenção para este risco e não se mantém alerta para os sinais de que algo não vai bem - e que este algo pode ser um efeito colateral potencialmente grave do antidepressivo.
Um pouco de angústia, tristeza e desânimo fazem parte da vida de cada um .
Se os sintomas depressivos que você apresenta sugerem baixos níveis cerebrais de Serotonina, existem vários recursos naturais e dietéticos que você pode empregar para tentar levantar seu humor ANTES de partir para o uso de drogas mais fortes.
Além disso, lá no fundo, dependerá de VOCÊ - não de seu médico e certamente não de uma pílula - encontrar o caminho para superar as dificuldades desse mundo!!



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